Estrogênio: veja como controlar este hormônio feminino (melhora físico e mental)

Estrogênio!

O estrogênio é o fator responsável pela condição feminina. Esse hormônio possui uma importante função no metabolismo, auxiliando a continuar com a saúde mental.

Quando se encontra em equilíbrio, ajuda na saúde e na felicidade. Agora, uma vez que está desregulado, é responsável por jogar seu corpo contra a balança, bem como está ligado a doenças, como, por exemplo, câncer de mama, de ovário e endometriose.

Desequilíbrio hormonal

O desequilíbrio hormonal não é algo novo no mundo contemporâneo — essas substâncias atuam de modo conjunto, e, quando uma das “peças” sai dessa operação interligada, (estresse, sedentarismo…) prejudica a harmonia.

Um dos hormônios mais prejudicados pelos maus hábitos é, sem dúvidas, o estrogênio. Dentro do estrogênio, há quatro tipos: os que são produzidos de forma natural por meio do organismo; os que são sintetizados no formato de medicamentos; os xenoestrogênios ou externos, que são formados por meio da indústria química; e os fitoestrogênios, que podem ser achados em vegetais.

“A maioria das mulheres que lutam contra a balança apresenta desequilíbrio entre estrogênio e o seu ‘contrapeso’, a progesterona, principalmente após os 35 anos, quando esta começa a diminuir”, afirma Theo Webert, médico nutrólogo que atua no Rio de Janeiro e também em São Paulo.

O que gera o agravamento do problema

De acordo com o médico, carne vermelha, frituras e álcool potencializam o problema — as duas primeiras são ricas em gorduras saturadas, que aumentam o estrogênio “do mal” (assim como no caso do colesterol, existe o bom e o mau), e a bebida afetam o papel do fígado, o qual é iniciado o processo de despoluição estrogênica, e que é terminado no intestino.

“O fígado acabou sendo conhecido como o órgão do detox, mas o intestino é tão ou mais importante: é ele que expulsa de vez todos os resíduos, inclusive os hormonais”, declara Webert.

Quer deixar de lado esse lixo estrogênico? “Coma muitas fibras: grãos, legumes, verduras e frutas devem estar incluídos em todas as refeições em boa quantidade. Beba água e consuma probióticos — esses três fatores contribuem para o bom funcionamento do intestino”, disse o médico.

Os níveis de estrogênio no sangue

Através de estudos, é possível ver que os níveis de estrogênio no sangue das mulheres vegetarianas se encontram entre 15 a 20% a menos que os das onívoras por conta do elevado consumo de fibras. Chia, linhaça moída e biomassa de banana verde são ótimos atuantes nesse elemento que é indispensável para a saúde feminina. As crucíferas (couve, brócolis, couve-flor) também auxiliam, porque há fitoquímicos que colaboram a impedir a produção do mau estrogênio.

As frutas vermelhas, por sua vez, chá-verde e cereais integrais, que armazenam uma significativa quantidade de polifenóis, ajuda na redução da quantidade do hormônio presente no sangue.

Métodos contraceptivos

Uma vez que o assunto é poluição estrogênica, a pílula anticoncepcional também contribuir negativamente — bem como todas as formas contraceptivas que são ligadas a hormônios.

“Ainda que as pílulas mais modernas tragam uma molécula semelhante ao estrogênio natural, ela não é idêntica. Além disso, a progesterona é sempre sintética”, diz Mariana Halla, médica especialista na área de ginecologia endócrina, de São Paulo.

Ela narra que a pílula impede, no âmbito cerebral, a informação para a produção dos hormônios sexuais. O anticoncepcional também eleva o SHBG, que é uma molécula ligada à testosterona, diminuindo as taxas desse hormônio livre presente no sangue.

Desta forma, a mulher poderá apresentar dificuldade para a obtenção de massa magra, como também a diminuição de libido e sintomas como, por exemplo, ansiedade e depressão. “Caso ela sinta os sintomas de forma mais intensa, deve conversar com o ginecologista para avaliar um substituto”, indica a médica.