DEPRESSÃO – Mal do século

O que é?

É um desequilíbrio emocional afetivo que já atinge a humanidade há muitos anos e hoje se tornou o mal do século, pois todo mundo conhece alguém que tenha depressão e a sua causa ainda não é conhecida. Os ocidentais sofrem mais desse distúrbio emocional. As pesquisas mostram que na depressão há um desequilíbrio químico no cérebro, com alterações de neurotransmissores (substâncias que fazem a comunicação entre as células nervosas) principalmente da noradrenalina e da serotonina. A depressão ocupa o terceiro lugar entre todos os distúrbios psiquiátricos já diagnosticados no mundo, ou seja, mais de 5% da população mundial é afetada pela depressão e a ocorrência é maior nas mulheres, chegando a ter duais vezes mais casos do que nos homens. Em crianças e idosos a doença tem características particulares, sendo a sua ocorrência em ambos os grupos também frequente.

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No meio acadêmico a depressão é caracterizada por um estado patológico com um humor triste e doloroso, associado a uma redução da atividade física e psicológica. Também associados a sintomas frequentemente como a insônia e a ansiedade.

Algumas pessoas deprimidas percebem que suas emoções não são uma simples tristeza anteriormente sentida por algum motivo externo. Na depressão grave, ela se isola, perde o interesse por tudo. Algumas pessoas procuram ocupar-se ao máximo para distrair-se e afastar o mal-estar sentido. Podem ficar mal-humoradas, sempre insatisfeitas com tudo. Muitas lutam contra a depressão sem saber que sofrem dessa doença. O que acaba lhes rouba a pouca energia que lhes sobra e ficam piores, mais irritados e impacientes.

Uma pesquisa realizada identificou que a depressão pode afetar o dia-a-dia da pessoa de várias maneiras: muitas vezes as pessoas deprimidas sentem muita dificuldade de iniciar o dia, pelo desânimo e pela tristeza ao acordar, tornando as tarefas habituais um peso, trabalhar, dedicar-se a uma outra pessoa, cuidar de filhos, entre outros afazeres podem tornar-se apenas obrigações penosas. O que pode levar o relacionamento com outras pessoas a ser prejudicado, como: dificuldades conjugais podem acentuar-se, inclusive com a diminuição do desejo sexual. Também identificou-se o desinteresse por amizades e por convívio social que podem fazer o indivíduo tender a se isolar, até mesmo dificultando a busca de ajuda médica.

Sintomas

As pessoas com depressão sente-se triste e desesperançada, desanimada ou abatida. Muitas pessoas que sofrem desse desequilíbrio emocional, negam a existência de tais sentimentos, que podem aparecer de outras maneiras, como por um sentimento de raiva persistente, ataques de ira ou tentativas constantes de culpar os outros, ou mesmo ainda com inúmeras dores pelo corpo, sem outras causas médicas que as justifiquem.

  • Tendência ao isolamento tanto social como familiar
  • Humor depressivo ou irritabilidade
  • Ansiedade e angústia
  • Desânimo, cansaço fácil, necessidade de maior esforço para fazer as coisas
  • Interpretação distorcida e negativa da realidade
  • Desinteresse, falta de motivação e apatia
  • Falta de vontade e indecisão
  • Sentimentos de medo, insegurança, desespero e vazio
  • Pessimismo, ideias frequentes e desproporcionais de culpa, baixa autoestima
  • Sensação de falta de sentido na vida, inutilidade, fracasso, doença ou morte
  • A pessoa pode desejar morrer, planejar uma forma de morrer ou tentar suicídio
  • Dificuldade de concentração, raciocínio mais lento e esquecimento
  • Diminuição do desempenho sexual e da libido
  • Diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer em atividades anteriormente consideradas agradáveis
  • Perda ou aumento do apetite e do peso
  • Insônia, dificuldade de conciliar o sono, sensação de sono muito superficial, despertar matinal precoce, aumento do sono

Família

Quando bem estruturada e consciente da existência do problema ajuda muito na cura. Um problema recorrente em que acontecem com muitas famílias é que, esgotadas todas as tentativas para estimulá-lo, surge a raiva: “Ele não reage; eu tento, mas ele não quer melhorar”. Essa atitude deve ser evitada por que reforça a desesperança e a baixa autoestima próprias do indivíduo com depressão. É ai que entra o que falei no início da consciência do problema pela família para entenderem que o deprimido preciso de amparo e tratamento médico, para que o paciente supere essa incapacidade de reação que é uma das características da doença. Nas pessoas que não tem esse desequilíbrio quando estão tristes, são capazes de reagir aos estímulos de prazer. O deprimido em desequilíbrio emocionalmente raramente consegue. A depressão tira-lhe as forças. Ele não tem como lutar contra ela, por isso precisa de apoio familiar, carinho e tratamento medicamentoso.

Tratamentos

Inicialmente deve ser investigado as causas da que desencadearam a depressão e não os sintomas, pois esses devem ser analisados só para se ter certeza que o paciente realmente tem depressão. Identificado as causas o próximo passo é escolha do tratamento mais adequado que deve ser personalizado conforme a gravidade de cada paciente e feita depois de uma avaliação física e mental completa do doente. O tratamento na grande maioria é medicamentoso, mas existem vários tipos de apoio, sendo aplicados de acordo com a situação clínica. Seu médico deve recomendar algumas opções para o tratamento da depressão como:
  • Psicoterapia
  • Mudanças no estilo de vida
  • Atividade física
  • Terapias alternativas (hipnose, eletroconvulsiva, estimulação magnética transcraniana, meditação, espiritualidade, etc)

Sabemos que todo tratamento de fundo emocional não depende só de medicamentos, mas é preciso que o paciente se ajude e queira ser ajudado. Para isso, algumas dicas são bastante válidas para que a superação da doença possa acontecer: simplifique sua vida, não se isole, aprenda maneiras de relaxar e controlar o seu estresse, não tome decisões importantes quando você estiver mal, mantenha-se ativo, pratique uma boa alimentação, encontre maneiras para voltar a sua vida novamente com o mundo.

O tratamento geralmente leva vários meses, mesmo depois de se sentir melhor para evitar recaídas quando terminar o tratamento com a medicação antidepressiva. Nunca interrompa o tratamento indicado pelo seu médico e caso não se sinta confortável antes de tomar alguma decisão pesa ajuda a familiares ou especialistas.

Lembre-se sempre do antigo ditado da sabedoria milenar “mens sana in corpore sano”, ou seja, uma mente sã em um corpo são. Cuide do que pensa, vigie os pensamentos e o eduque com coisas positivas sempre. Problemas todos nós temos a resolver, dos ricos aos mais pobres. Não permita ficar triste muito menos deprimido, pois TODOS nós nascemos para sermos felizes e resolvermos as nossas pendencias karmicas que só compete a nós mesmo e mais ninguém. Sinta-se forte, seja forte e elimine os pensamentos negativos, tenho certeza que você consegue e que Deus quer te ver feliz e somente você que pode destruir isso.

Redação? Sol Pinheiro

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